Raimundo de olho na vaga de Seif ao Senado

O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) concorreu ao Senado em 2022. Em muitas pesquisas aparecia em primeiro colocado, porém, no final, a onda bolsonarista deu a vitória a Jorge Seif (PL), que agora sofre processo que pede sua cassação.

Aliás, devido a uma ação impetrada pela Coligação “Bora Trabalhar”, a qual Raimundo pertencia. Seif é acusado de abuso econômico na eleição passada, e que está por isso sofrendo um processo de cassação, que chega agora numa fase mais decisiva, e está pronto para ser votado.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agendou o julgamento para o dia 4 de abril. O processo tem ainda o pedido da Procuradoria-geral eleitoral pela cassação e a inelegibilidade do senador, através de recurso especial de Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), por abuso de poder político, junto ao Supremo Tribunal Eleitoral (STE).

Sendo assim, Colombo se sustenta na possibilidade e de vir assumir a vaga, por ter sido o segundo colocado no pleito passado, o que é possível

Amin é o único catarinense titular na CPMI de 8 de Janeiro

Na visita em Lages, perguntei ao  Senador sobre a participação na CPMI de 8 de Janeiro. Disse-me que a Comissão tem o dever de realizar as investigações, porque o Congresso não pode se omitir sobre o que ocorreu no dia 8 de janeiro. Falou que já existem investigações em curso. Mas que, além das ações delituosas dos crimes de vandalismo, é preciso investigar as omissões, e como deixaram acontecer isso. Citou as palavras do presidente Lula, no dia 9 de janeiro, de que “alguém abriu as portas”.

Para o Senador, seja quem tem favorecido ou descurado de suas obrigações tem de ser investigado. Disse ainda que é preciso ser respeitado o direito de defesa para todos, tanto para os que cometeram vandalismo, quanto aos que praticaram omissão. Fazer justiça e trazer a verdade será o legado que esta CPMI, respeitada a transparência da investigação.

E o mais importante. Ressaltou que não vai haver investigação sigilosa, a exemplo de vários inquéritos que hoje correm em segredo de justiça. A CPMI será aberta, e que no mínimo a denúncia vai ser verbalizada, e os fatos que vierem a ser apurados, vão compor a página política, oriunda do voto das pessoas. Com contraditório ou sem, é isso que vai permitir que o Congresso cumpra com o seu dever, ou seja, estabelecer a verdade.

Foto: Paulo Chagas

Sobre o projeto prisão em segunda instância no Senado

A proposta que voltou a ser assunto no Senado. Através de requerimento apresentado pelo senador Sérgio Moro contendo as 27 assinaturas mínimas exigidas pelo Regimento Interno do Senado formalizam o desarquivamento de projeto.

Senador Sérgio Moro / Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Diante da proposição, o tema poderá voltar a ser discutido pelo Senado. Vale lembrar que o projeto permite a prisão de condenados após decisão em segunda instância, mesmo que ainda haja possibilidade de recursos em instâncias superiores.

O Projeto de Lei do Senado 166/2018, do ex-senador Lasier Martins, havia sido arquivado no final da última legislatura, encerrada em 2022. As 27 assinaturas são o primeiro passo para desarquivar o processo. Agora, é esperar para ver se avança ou não.

O desafio maior, será levar o projeto de lei ao Plenário e ter aprovação. Para Moro, a mudança nessa regra é uma demanda da sociedade. (Fonte: Agência Senado)

PSD a caminho da convulsão?

O Partido Social Democrático (PSD) não vive o melhor momento, principalmente após ter amargado a derrota nas eleições, quando teve nomes na majoritária, na condição de vice, com Eron Giordani, e no Senado, com Raimundo Colombo.

Eron Giordani ao lado de Gean Loureiro cotado para presidir o PSD / Foto: Bruno Pace Dori/

O resultado do recente pleito deixou a sigla numa condição apequenada. Baixas substanciais devem ocorrer. Cito, por exemplo, a do prefeito de Chapecó, João Rodrigues que não deverá permanecer no partido. João é um dos poucos que tem a sustentação forte, para almejar algo maior no futuro.

Quanto ao ex-governador Raimundo Colombo, os sucessivos insucessos eleitorais o colocam num patamar mais distanciado do atual momento político, e que, dificilmente poderá alcançar algo maior daqui para frente. São problemas oriundos em decisões internas, erradas, tomadas pelo mandante da Executiva.

Raimundo se submeteu ao que quis o então presidente Gelson Merísio, em outra ocasião, em que poderia ter sido aliado do MDB. Foi quando Jorginho Mello abraçou a oportunidade e foi eleito Senador. Desta vez, queria ser o indicado para concorrer ao governo, e Milton Hobus pensou diferente ao tratar da aliança com Gean Loureiro (UB), na formação da chapa para o Governo, forçando-o a ocupar a candidatura ao Senado.

Por fim, agora, a constrangedora situação vivida pelo prefeito de Lages, Antonio Ceron que ainda se encontra preso por suposto envolvimento em corrupção, em processo desencadeado na Operação Mensageiro. Ceron já foi presidente da Executiva Estadual e é um forte nome da sigla, por governar uma das maiores cidades de Santa Catarina.

Jorginho Mello se despede do Senado e cita Bolsonaro

Antes de assumir o cargo de governador, Jorginho Mello (PL), nesta segunda-feira (28) fez o discurso de despedida do Senado, lugar em que foi considerado, por duas vezes, o melhor senador do Brasil.

Jorginho Mello ao se despedir do Senado /Foto: Assessoria de Imprensa

Na ocasião, evidenciou o nome do presidente Jair Bolsonaro e projetos como o Pronampe, o qual, ele considera ser a maior linha de crédito da história do País.

O discurso dele foi durante homenagem aos micros e pequenos empresários. Ao fazer o balanço dos quatro anos de atuação, agra agradeceu aos catarinenses por acreditarem no seu trabalho.

Citou vários projetos em defesa dos empreendedores, a exemplo do MEI Caminhoneiro e o Pronampe, que salvou, só em Santa Catarina, 750 mil empregos e mais de 75 mil empresas, ao emprestar mais de R$ 5 bilhões.

Senadora Ivete Silveira

Ivete Silveira / Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Jorginho Mello também se dirigiu à primeira suplente, Dona Ivete Appel Silveira, que agora será titularizada no mandato como senadora.

Segundo o agora ex-senador, não tem dúvidas de que ela irá exercer os quatro anos que o ex-governador Luz Henrique da Silveira não conseguiu completar em vida. Dona Ivete, vale lembrar, é do MDB, e irá também ser a representante do Partido, no Senado.

Jorginho Mello palestrou em Lages neste sábado (12)

O senador Jorginho Mello, do PL, pré-candidato ao governo do Estado foi o convidado do Lidera Serra Curso de Formação de Líderes Políticos, para falar da trajetória pública dele, na manhã deste sábado (12).

O evento na Associação Empresarial de Lages (Acil), faz parte de uma série de apresentações do gênero que objetiva formação de lideranças políticas.

O senador reiterou sua disposição de concorrer à sucessão de Carlos Moisés, e antecipou que “ressuscitará ” o Banco do Estado de Santa Catarina – Besc, caso eleito governador.

Também confirmou ao seu lado na campanha, do empresário Luciano Hang, que disputará a vaga ao senado. Hang já noticiou que fará anúncio oficial no próximo dia 18/03.

Dentre os participantes na plateia, o deputado estadual Marcius Machado e o vice-prefeito de São José do Cerrito, Leonardo Garcia Heinzen.

Informações e fotos: Oneres Lopes

Covid-19: políticos contaminados pela segunda vez

Na semana passada o governador Carlos Moisés (sem partido) noticiou via redes sociais que havia sido contaminado pela segunda vez pela covid-19, mesmo vacinado com as três doses. Disse que os sintomas eram fracos, mas que não iria circular para a proteção de terceiros. Esta semana deverá voltar à ativa.

Já nesta segunda-feira (17), foi a vez do senador Jorginho Mello (PL) notificar também nas redes sociais que testou positivo pela segunda vez. Os sintomas são leves e afirmou estar tranquilo. Seguirá trabalhando remotamente. Dias atrás, quem esteve com covid foi o senador Esperidião Amin (PP).

Foto: facebook 

Jorginho e Bolsonaro falam em MEI para os caminhoneiros

Caminhoneiros ganharão um programa especial de Microempreendedor Individual (MEI) que vai permitir que os trabalhadores da categoria tenham faturamento anual de R$ 300 mil. A ideia do governo é diferenciar o teto desses profissionais das demais categorias, que é de R$ 81 mil.

O anuncio foi feito nesta quinta-feira (25) pelo senador Jorginho Mello (PL) e pelo presidente Jair Bolsonaro. Como se pode ver, o senador catarinense está mais do que afinado com o líder maior da Nação. Vale o registro.

Foto: reprodução