No Instagram da deputada, um registro difícil de se ver no Parlamento. Mas Carmen é uma enfermeira, antes de ser parlamentar. Ela sabe muito bem o que é ver o sofrimento de pacientes acamados em hospitais. Sabe também o quanto sofrem pela falta de medicamentos de sedação. Que os responsáveis, sem mexam, seja qual for a esfera.
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Farmácia Básica é reabastecida
O problema da falta de medicamentos se arrasta desde janeiro. Os estoques estavam praticamente zerados quando a nova equipe da administração municipal assumiu a gestão. Também não havia sido encaminhado um processo licitatório.
Mas, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23) pessoas já formavam filas na Farmácia Básica do município de Lages, vinculada à Secretaria da Saúde.
O motivo da aglomeração foi a chegada de uma carga de remédios para renovar o estoque, que estava em situação precária.
Foi necessário iniciar todo o processo, desde o quantitativo e orçamentos, para realizar uma compra emergencial, com dispensa de licitação para que a Farmácia Básica pudesse atender a demanda.
O contrato emergencial com seis fornecedores foi homologado no dia 6 de março, no valor de R$ 310 mil. A compra compõe 83 itens de medicamentos, dos quais já foram entregues 54 e outros nove devem chegar até segunda-feira (27).
O restante chegará nos próximos dias, conforme o compromisso firmado com outros fornecedores.
Fotos: Carlos Alberto Becker
Falsificação de remédios motiva CPI
Assembleia Estadual instala CPI que vai apurar a falsificação e comercialização de medicamentos em Santa Catarina. O ato ocorre nesta quarta-feira (20), às 11hs, na Sala de Reunião das Comissões.
A proposição da CPI é do deputado Fernando Coruja (PMDB) para apuração das responsabilidades em Santa Catarina.
Coruja relata que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um quinto dos medicamentos comercializados no País são ilegais.
Vindos do Paraguai, China e Índia, eles alimentam um mercado bilionário, que cresce 13% ao ano e que rendeu US$ 200 bilhões em 2014, sendo mais rentável do que o tráfico de entorpecentes.
As estatísticas sobre o tamanho desse comércio clandestino mostram que, na última década, a falsificação e comercialização aumentaram 800%.
Moção propõe cuidados com o descarte de remédios
Sempre achei que o Município de Lages dava destinação correta ao descarte de medicamentos.
No entanto, vejo que uma autoridade política, e que inclusive, foi gestor da saúde em Lages, o Juliano Polese, está pedindo que haja a regulamentação do descarte de remédios, ou seja, destinar para um local adequado.
Por outro lado, a ideia de recolher remédios, não vencidos, mas sobras que podem ser aproveitadas, que, depois de avaliadas poderiam ser repassadas a outras pessoas necessitadas.
A ideia é válida e deve ser discutida melhor e quem sabe levada adiante.
Ainda no campo da saúde, através de requerimento 048/14, aprovado na sessão deliberativa de terça-feira 15, o vereador Luiz Marin, sugere à gerente Regional de Saúde, da 27ª Gerencial, Camila Rosalia Baccin, que os doadores de sangue de repetição sejam incluídos na distribuição gratuita da imunização contra o vírus da gripe (H1N1).
Marin tomou por base o fato de que Lages possui 5mil doadores em repetição. Para se pensar, e logo.
Crítica construtiva
Nos fins de semana, à noite, principalmente, são pouquíssimas as farmácias abertas.
Sendo assim, quem necessita deve procurar do seu jeito ou usar do telefone ligando para o serviço de tele entrega.
Registro aqui, como crítica construtiva, o fato de uma única farmácia do centro da cidade estar aberta domingo à noite, e não atender o telefone.
Sem alternativa, peguei o carro e fui até lá em busca dos remédios. Notei, que o telefone tocava sem parar e ninguém atendia.
A justificativa era de que a farmácia estava muito movimentada, e de fato estava, e que a prioridade era para quem estivesse no balcão.
Considero um erro e uma atitude de falta de respeito. Afinal, se a farmácia utiliza o serviço de tele entrega, não pode desconsiderar de forma alguma a necessidade de quem está ligando.
Além disso, os entregadores, dois deles, aguardavam com suas motos em frente à farmácia.
Portanto. Uma negligência passível de crítica. Se a prática for constante, que desativem então o serviço de tele entrega. Pois, quem telefona, é porque precisa.