Partidos encaminham as convenções: minha análise!

A política catarinense entra numa fase decisiva, com a proximidade das convenções, e que pode mudar o cenário. Boa parte dos partidos define seus rumos já no dia 23 de julho.

Criteriosamente, o MDB, o maior partido, é o que mais tem problemas de decisão, aparentemente. Está dividido. De um lado, não sabe se ouve o posicionamento de prefeitos e alguns deputados que estão favoráveis à aliança com Carlos Moisés, ou se abraça o projeto com o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli.

Pelo lado da aliança da esquerda, o pré-candidato do PT, Décio Lima, está à frente de Dário Berger (PSB). O ex-MDB está cada vez mais isolado.

Em águas calmas, está o União Brasil, com a formação assegurada entre Gean Loureiro e Eron Giordani, e com Raimundo Colombo, ao Senado. Por fim, o PP de Amin e PSDB estão próximos de uma aliança. Saberemos como tudo se concretiza, a partir das convenções.

Política por Santa Catarina

A política em Santa Catarina segue basicamente sem grandes definições, embora a maioria dos postulantes ao cargo de governador já tenham exposto suas faces. Exceção apenas, a composição entre os nomes ligados ao União Brasil, com o ex-prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro e Eron Giordani, PSD, com Raimundo Colombo, ao Senado.

As demais siglas ainda não encontraram as parcerias certas, e mantêm as negociações. Entre elas, a curiosa indefinição que pesa entre o governador Carlos Moisés e o possível vice. Uma briga que promete. Agora, Antídio Lunelli, descartado da possibilidade de ser o vice de Moisés, volta à condição de pré-candidato e o MDB irá se arrastar a um desfecho inesperado, por muitos. Além disso, neste mesmo grupo, há briga interna para que seja apontado um nome para concorrer ao Senado. Também indefinidas as composições do PT, do PL, ou do PP.

Cogitações nos bastidores da política em Santa Catarina

Sem dúvida o que mais se discute na política catarinense é mesmo a respeito do futuro paradeiro partidário de Carlos Moisés. Apontamentos indicam que poderá se filiar ao MDB ou no Republicanos.

Nos próximos dias Carlos Moisés define seu abrigo político

Por outro lado, os pretensos candidatos ao Governo não estão amarrados diante da indefinição de Moisés.

Dentro do MDB, há três nomes para as prévias: o do deputado estadual Valdir Cobalchini, do senador Dário Berger e ainda do empresário Antídio Lunelli.

Há possibilidades sim de Moisés se filiar no MDB e abrigar um deles à vice, incluindo aí o nome do deputado federal Celso Maldaner, que ventila esta pretensão.

Em outra extensão

Demais partidos como o PP, PSD, PSDB, Podemos, entre outros podem fechar questão em torno de Raimundo Colombo (PSD), e abrigar como vice alguém do PP, uma vez que Esperidião Amin estaria abrindo mão da pré-candidatura ao governo.

Nessa possível composição candidatura de Raimundo ganha envergadura

O aceno à vice, recai ao prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli. Assim, como se vê, algumas probabilidades começam a ganhar corpo.

Enquanto isso, ao senado, imagino de o empresário Luciano Hang, da Havan, se decidir pela candidatura, deverá abocanhar a vaga única deste novo pleito.

Fotos; Divulgação

De olho nos passos de Moisés!

No Estado as atenções estarão voltadas para os passos do governador Carlos Moisés, diante da decisão de qual partido irá aportar. É certo que será candidato à reeleição. Resta saber em qual sigla.

Governador Carlos Moisés, no MDB?

Há quem aposte na grande virada política, com filiação no MDB, onde um nome do partido deve se encaixar como vice, na majoritária, e ainda a possibilidade de o PSD formar parceria juntamente com o PP, sacramentando a tríplice aliança.

Numa junção dessas, a disputa fica praticamente definida. Raimundo Colombo (PSD) teria chance de chegar ao Senado, fechando assim a majoritária. Mas, por hora, apenas suposições.

Amin formaliza pré-candidatura ao governo de SC

Diante da desfiliação do ex-deputado Jorge Boeira e da desistência do Tubarão, Joares Ponticelli, uma vez que ambos acenavam para uma possível candidatura, em reunião da executiva estadual do PP, houve a definição do nome do senador Esperidião Amin como pré-candidato.

Assim, o também ex-governador passou a ser oficialmente único nome do partido para o governo catarinense em 2022.  A partir de agora já iniciam tratativas para possíveis alianças.

Foto: Assessoria do PP

Ceron deve nomear secretários no início de fevereiro

O mês de janeiro serviu para o prefeito de Lages Antonio Ceron planejar, manter ou escolher os principais nomes do primeiro e segundo escalões. A nomeação deve ocorre no início de fevereiro, provavelmente no dia 3, mas ainda sem oficialização.

Um dos novos nomes é o do vereador Álvaro Joinha (PP), que já está a caminho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Segundo ele, assume oficialmente no dia 3 de fevereiro. Antes, porém, participa das duas primeiras sessões como vereador, nos dias 1 e 2 de fevereiro.

Joinha, inclusive, já se apresentou ao grupo de WhatsApp que trata do segmento turístico de Lages como futuro titular da Pasta, a partir de convite feito pelo Prefeito.

Na vaga dele, na Câmara de Vereadores, o espaço se abre para mais uma mulher. Assume a cadeira a suplente Katsumi Yamaguchi (PP), ampliando para três a participação da mulher nesta nova legislatura.

Família Amin: cabelo, barba e bigode

A supremacia da família Amin, para quem, nos últimos anos achava que estava em declínio, teve, neste pleito de 2018, a maior prova de que é a dona do Partido dos Progressistas, em Santa Catarina.

Todos eleitos. Esperidião Amin ao Senado, Ângela Amin, a federal, e o filho João, deputado estadual. Portanto, mais do que nunca seguem firmes e fortes na liderança do PP no Estado. Não sobra para ninguém mais. A dinastia Amin suplanta qualquer novo líder que faça frente à sigla no Estado. Ou alguém discorda?

Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Agencia RBS

Amin e Jorginho Mello ficam com as vagas ao Senado

A surpresa foi ver o ex-governador Raimundo Colombo (PSD) em quarto lugar. Ele e Esperidião Amin (PP) apareceram sempre nas primeiras posições em todas as pesquisas eleitorais.

A expressiva votação de Espiridião Amin ratificou o que os índices apontavam, e foi eleito o primeiro senador. Jorginho Mello (PR) que nunca apareceu entre os primeiros foi a grande surpresa, ao ficar com a segunda vaga, seguido muito perto por Lucas Esmeraldino (PSL), em terceiro.