Complexa a decisão dos guardas municipais de Florianópolis, em entrar em greve porque não aceitam trabalhar sem o porte de armas.
O efetivo envolve 170 guardas, e atuaram armados por oito anos. Agora, a Polícia Federal determinou a cassação de seus portes, e não podem mais usar o armamento, fato que não aceitam.
(Foto: GMF/Divulgação)
O curioso é que, antes, armados, eles não são pagos para atender ocorrências, apenas protegem o patrimônio público e atuam no controle do trânsito.
Vá entender a razão de querer usar armas se não fazem o serviço de Polícia.
Por outro lado, em Lages, o ex-secretário municipal de Segurança e Ordem Pública, o coronel Paulo Dellajustina, sempre defendeu a tese de que os guardas municipais do Município também devessem portar armas. Coisa que não conseguiu.
Na Administração nunca deram ouvidos ao seu projeto de dar ao pequeno efetivo da Guarda Municipal, o poder de Polícia, com o uso de armamento.