Há 11 anos que não havia custeio habitacional em SC pelo Governo

Também na área habitacional o Estado passa a viver uma nova realidade. Pelo menos as famílias de extrema pobreza, e que deverão ser contempladas com o SC Mais Moradia, lançado na tarde desta terça-feira (19), em Florianópolis. O objetivo é de reduzir o déficit habitacional no estado.

Num primeiro momento, serão atendidos os 61 municípios com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Santa Catarina.

Parceria

O SC Mais Moradia acontece pela parceria com as prefeituras, que ficarão responsáveis pela doação dos terrenos e a execução dos trabalhos.

O programa tem início ainda este ano, com recursos disponíveis de um remanejamento orçamentário. São cerca de R$ 30 milhões para 2021. Já para o próximo ano, o Governo do Estado reservou R$ 70 milhões no projeto de orçamento enviado à Assembleia Legislativa (Alesc).

As casas serão inteiramente custeadas pelo Governo do Estado, a um preço de até R$ 70 mil a unidade.

Nesta primeira etapa, serão construídas aproximadamente mil residências, que serão cedidas em regime de comodato para as famílias por um período inicial de até dez anos.

Segundo o plano do SC Mais Moradia, as casas devem ter entre 45 e 50 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro.

No nome das mulheres

Outra novidade do programa é que a cessão de uso dos imóveis ficará em nome de mulheres. O objetivo por trás da medida é garantir que elas tenham mais segurança em caso de problemas domésticos.

Sintonia com São Joaquim

O prefeito de São Joaquim, Giovani Nunes, relatou que a cidade serrana já tem o cadastro das pessoas que serão atendidas pelo programa neste primeiro momento.

Ele diz que a implementação do SC Mais Moradia será um desafio. Ao mesmo tempo, ele congratulou o governador Carlos Moisés pela iniciativa. “Nós queremos ajudar as famílias não apenas com as residências, mas com a inclusão social”, ressaltou o prefeito.

 Fotos: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Lages contemplada com moderno projeto habitacional

Ao ser visitado pela jornalista Sabrina Domingos, da J.A. Urbanismo, acompanhada do amigo Arnaldo Souza, fui contemplado com um mimo da empresa e com informações sobre o lançamento de um forte projeto habitacional em Lages.

A J.A. Urbanismo tem sede em São José, na Grande Florianópolis, mas, decidiu apostar na Serra Catarinense. A empresa tem 23 anos de experiência no mercado de construção e urbanização.

A escolha recaiu a Lages, e, no bairro Jardim Panorâmico, o empreendimento Nova Lages já conta com avançada comercialização.

JA UrbanismoO projeto, segundo as informações, terá completa infraestrutura, dotado de área verde, ruas pavimentadas e de elevado padrão construtivo, incluindo, a instalação de parques, escolas e outras contemplações.

Que seja bem-vinda, a empresa. Isso demonstra que Lages realmente está vivendo uma nova realidade mercadológica.

E, no segmento habitacional, uma proposta de expansão que merece ser observada de perto, especialmente por quem sonha em morar em um local, com toda a infraestrutura e num ponto privilegiado da cidade.

Licença ambiental para habitações da Ponte Grande

Foi entregue à Prefeitura de Lages, na manhã desta terça-feira (20), através do gerente regional da Fatma, Willy Brun, a licença ambiental para a construção das moradias conjugadas para contemplar as famílias desalojadas pela obra da Av. Ponte Grande.

licença ambientalDocumento ambiental entregue nas mãos do secretário de Habitação Ivan Magaldi

O prefeito Elizeu reconheceu o empreendimento já deveria ter começado há pelo menos dois meses, e não culpa a Fatma por isso, mas por outras razões internas.

De qualquer forma, pediu para que a empresa considere o pedido de terminar o empreendimento habitacional, que terá um custo de quase R$ 13 milhões, em 12 meses, e não em 18 conforme previsto inicialmente.

A licença ambiental é o último documento legal para que a obra tenha início. Sendo assim, começa já na próxima semana.

Conversando com o pessoal da Caixa

Presidente da Amures, Edelvânio Nunes Tolpanoti está de olho na possibilidade de dar aos municípios associados, oportunidade da inclusão de projetos habitacionais.

Superintendente CaixaPara tanto, na semana passada, ele andou conversando com o gerente Regional Sul da Caixa Econômica Federal, Nelson de Souza.

O encontro serviu para estreitar relações com a Caixa, que é hoje o banco oficial dos convênios federais, e já tomar informações.

Com abrangência nas regionais da Amures (Lages), Amurel (Laguna), Amrec (Criciúma) e Amesc (Araranguá), a Superintendência Regional Sul tem equipes específicas para atuação em projetos como do PAC2, Minha Casa Minha Vida, saneamento básico e de áreas como Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Turismo e dentre outros, Ministério das Cidades.

Resta agora, fazer com que os municípios se capacitem e elaborem seus projetos.

(Informações e foto: Oneres Lopes)