A propósito, os servidores da justiça da comarca de Lages esclarecem através de nota, que a greve atingiu 70% dos servidores locais, que a paralisação só ocorreu após tentativas infrutíferas de negociação junto ao Tribunal de Justiça de SC para implantação do Novo Plano de Cargos e Salários.
Disseram ainda, que as reivindicação foram apresentado há alguns anos e levadas a arquivo no ano de 2012 por determinação do então presidente do TJSC.
Os servidores ainda esclarecem que a greve é institucional, ou seja, diante da desídia do TJSC deflagraram a greve na tentativa de suas reivindicações reconhecidas.
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O que estão pedindo
– Priorização e valorização dos servidores com a aprovação e implementação do Plano de Cargos e Salários com seu encaminhamento imediato à Assembleia legislativa do Estado, após a devida tramitação interna;
– Pagamento da reposição das perdas inflacionárias sobre o vencimento e auxílio-alimentação e um incremento de 16% a título de adiantamento do NPCS, demonstrando assim a abertura de negociação;
– Que as negociações levem em conta os dias parados , ou seja, que não haja desconto ou necessidade de reposição, e ainda, o retorno dos servidores que possuíam funções gratificadas.
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Serviços essenciais
Eles lembram que os serviços essenciais vêm sendo mantidos pelos servidores, a fim de que a população não seja prejudicada com a paralisação, e continue tendo o seu acesso à justiça garantido.
A expectativa é de que a pauta de reivindicações seja atendia, e que a greve só deverá terminar a partir de deliberação de assembleia geral da categoria.
(Informações e foto: Marciano Corrêa)