Santa Catarina se posiciona pela volta do horário de verão

Antes de emitir qualquer nota a respeito do assunto, o Governo do Estado consultou entidades econômicas e turísticas sobre a possibilidade do retorno do horário de verão. A resposta foi favorável, praticamente unânime.

Foram consultadas as lideranças empresariais do setor de hospedagem, de eventos, bares e restaurantes, do comércio e também do turismo.

O próprio governo tem a própria posição: “Santa Catarina é favorável à mudança para horário de verão, pois iria minimizar a crise energética causada pela escassez hídrica”, completou o secretário de Estado da Fazenda (SEF), Paulo Eli.

Outra razão

O agravamento da crise energética, crescente em todo o país nos últimos meses, faz com que o retorno do programa seja discutido. O horário de verão adia em uma hora o fim do dia e, além disso, tem relevância na diminuição do consumo de energia elétrica.

Vale destacar que o Governo de Santa Catarina deve, a partir do apoio dos setores econômicos e de turismo, manifestar-se favorável. Entretanto, a decisão cabe ao Governo Federal.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Maioria da população aprova o fim do Horário de Verão

A Paraná Pesquisas foi às ruas para avaliar a percepção do povo brasileiro sobre a decisão do presidente Jair Bolsonaro, e terminar com o Horário de Verão. A pesquisa ouvi 2020 pessoas em 26 estados, mais o Distrito Federal, entre os dias 14 e 17 de abril de 2019.

Tal amostra representativa do território nacional atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.

Todos responderam a seguinte pergunta: O(A) Sr(a) concorda ou discorda com a decisão do governo federal em acabar com o horário de verão esse ano?

Concorda: 65,7%

Discorda: 31,1%

Não sabe/não respondeu: 3,2%

A pesquisa ainda pergunto se: O(A) Sr(a) gosta ou não gosta do horário de verão?

Não gosta: 63,1%

Gosta: 32,2%

Não sabe/não respondeu: 4,7%

Como se vê, os apontamentos da Pesquisa corroboram com a decisão do Governo, em extinguir o Horário de Verão.

Fim do Horário de Verão

A decisão foi tomada pelo presidente Jair Bolsonaro, que teve por base um estudo do Ministério das Minas e Energia. Agora, os brasileiros não terão Horário de Verão, pelo menos, neste ano.

O Horário de Verão no Brasil foi adotado pela primeira vez em 1 de outubro de 1931, através do Decreto 20.466, abrangendo todo o território nacional.

Quem deve estar comemorando muito é o ex-deputado federal Valdir Colatto. Por anos ele lutou pela derrubada da mudança de horário, alegando prejuízos à saúde das pessoas, principalmente, dos produtores rurais.

Foto: ilustrativa

Horário de Verão

O Governo Federal decidiu inciar o Horário de Verão no dia 4 de novembro, até o dia 17 de fevereiro de 2019. Sendo assim, os relógios deverão ser adiantados em 1 hora, nesse dia.

Assessoria chegou a informar no início do mês que, a pedido do Ministério da Educação, a entrada do horário seria adiada para dia 18, a fim de não prejudicar provas do Enem.

Horário de Verão: relógio deverá ser adiantado

Por mais que tenha quem seja contra, na zero hora deste dia 15 de outubro (domingo), os brasileiros devem adiantar o relógio em uma hora devido ao horário de verão.

A mudança é adotada por 11 estados até 18 de fevereiro de 2018. Para conferir a hora certa, pode ser acessada a página do Observatório Nacional.

O objetivo é aproveitar o maior período de luz solar possível para economizar energia.

População deverá dizer se quer ou não horário de verão

Especialistas do Ministério de Minas e Energia apontam que a mudança de hábito dos consumidores, pode decretar o fim do Horário de Verão, com grande diminuição do consumo. Agora, o Governo Federal avalia se mantém ou extingue.

Uma enquete está sendo feita para saber diretamente da população, se ela quer ou não a nova adoção do horário diferenciado. A decisão final será do presidente Michel Temer.

Se nada for anunciado nas próximas semanas, o horário de verão deve entrar em vigor no dia 15 de outubro, em dez estados e no Distrito Federal.

Nessas regiões, o relógio deve ser adiantado em uma hora até o dia 18 de fevereiro de 2018. (Fonte G1)

Você é a favor ou contra o fim do horário de verão? (Vote na enquete aqui).

Luta pelo fim do Horário de Verão

colatto-veraoO deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), pelo visto não vai descansar enquanto não conseguir acabar com o Horário de Verão.

Nesta quinta-feira (24) a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) debaterá, e, Brasília,  os efeitos da adoção da modificação do horário de verão.

A audiência é motivada pelo projeto de lei (PL) 397/2007, de autoria do deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), que segue na luta para acabar com o horário de verão.

Na ocasião, o cardiologista Dr. Guilherme Honório Moreira apresentará estudo que constatou que uma hora a menos no nosso sono pode causar aumento do número de mortes nas estradas, piorar o controle do diabetes mellitus, diminuir o rendimento escolar, aumentar o erro profissional, além de tentar uma adaptação que nunca ocorre.

Para o deputado Colatto, o argumento usado pelo Ministério de Minas e Energia para manter o horário de verão não condiz com a realidade.

O Ministério justifica que o horário serve de “instrumento de eficiência energética” com melhor aproveitamento da luz natural.

Projeto de lei quer o fim do Horário de Verão

deputado-federal-valdirO deputado federal segue a incansável luta contra o Horário de Verão. É dele o projeto de lei 397/2007, que tramita na Câmara dos Deputados, que extingue a modalidade do horário.

Como se sabe, novamente neste ano, os relógios serão adiantados em uma hora na virada do dia 16 para 17 de outubro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, permanecendo até 19 de fevereiro de 2017.

O deputado tendente que, mais uma vez se prejudica a saúde das pessoas com uma medida de pouco ganho na economia do país.

Colatto ainda rebate lembrando que não existe economia na conta de energia elétrica, mas sim o aumento no consumo de energia neste período. Para saúde, a situação ainda piora.

O organismo fica completamente desequilibrado. Estudos apontam sintomas indesejados como dores de cabeça, aumento da fadiga, taquicardia, diminuição de rendimento nos estudos e no trabalho, principalmente em pessoas com mais idade.

Conforme o parlamentar, os trabalhadores rurais são os que mais sentem as consequências do horário diferenciado. O desconforto que a adoção deste horário acarreta é experimentado por todos que são obrigados a acordar mais cedo, incluindo as crianças.

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A solução para o deputado

Uma das medidas propostas pelo parlamentar e que pode solucionar o alto consumo de energia é o desenvolvimento de ações permanentes do governo que possam orientar e educar a população brasileira sobre o uso consciente de energia nos horários de ponta, das 18 horas às 21 horas. “Está claro que quem paga a conta dessa medida é o Sistema Único de Saúde (SUS) e a população”, alerta.