Entidades lançam campanha “Lages, juntos pela vida”

Além do impacto na saúde, a pandemia também trouxe graves consequências sociais e econômicas, provocando fechamento de empresas e, consequentemente, o desemprego e a falta de renda de diversas famílias, dificultando o acesso a bens essenciais como alimentação.

Em razão do cenário, está lançada via entidades empresariais e instituições representativas, numa união de forças em prol da população lageana com o lançamento da campanha “Lages, Juntos Pela Vida”.

A ideia é a de arrecadar alimentos não perecíveis, produtos de higiene pessoal e materiais de limpeza, para auxiliar as famílias que se encontram em uma situação de vulnerabilidade.

Esta é uma iniciativa necessária e urgente, que requer o apoio e a participação de toda a sociedade que poderá ajudar com a doação de cestas básicas prontas, alimentos não perecíveis avulsos, itens de higiene pessoal e de proteção, como máscaras e álcool em gel.

Para fazer as doações

Estenda a mão a quem precisa. As doações podem ser entregues nos parceiros desta ação solidária, ou se você preferir faça sua doação na conta oficial da campanha:  Credicomin/ Banco 085 – Agência 0110/ Conta 2825-8 ou por meio da chave PIX: [email protected].

Entidades empresariais apoiam decreto do Governo do Estado

Todas as entidades empresariais de Santa Catarina se manifestaram também, diante da temeridade de ter de parar com os serviços essenciais por 14 dias, proposto por órgãos judiciais, entre eles o MPSC.

O manifesto das entidades resguarda as medidas de enfrentamento à Covid-19 adotadas pelo Governo do Estado, que suspendem o funcionamento de serviços não essenciais das 23h desta sexta-feira até as 06h de segunda-feira, 1º de março, e no próximo fim de semana.

Há o entendimento de que a vida está sempre em primeiro lugar, e de que não há contradição entre a manutenção da atividade fabril e a proteção à saúde das pessoas. Os profissionais estão seguros dentro das fábricas, pois os protocolos são rigorosos e seguidos à risca.

Porém, segundo defendem, é necessário primeiro avaliar os resultados alcançados com o decreto em vigor. Caso não tenha surtido efeito desejado, então avaliar a adoção de medidas mais duras.

As entidades também argumentam de que a contaminação não vem só de quem trabalha, aliás, quem trabalha gera economia para o custeio das atividades do Estado. Creditam o maior contágio ao convívio social indiscriminado e irresponsável.

Por outro lado, as empresas têm muitas obrigações, e defendem de que a empresa aberta não é porta de entrada do vírus, é garantia de preservação de empregos e de renda, proporcionando equilíbrio social e a perspectiva de um novo momento para o futuro de todas as famílias.

Para combater os efeitos da pandemia do Covid19 é necessário permitir que empresas e trabalhadores voltem a produzir recursos necessários à própria sobrevivência, como também para gerar tributos que permitirão ao Estado enfrentar de maneira adequada a crise.

O Conselho é composto pelas Federações das Indústrias (Fiesc), do Comércio (Fecomércio), da Agricultura (Faesc), dos Transportes (Fetrancesc), das Associações Empresariais (Facisc), das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), das Micro e Pequenas Empresas (Fampesc), além do Sebrae-SC.

 

Recomendo

Leiam e reflitam

Manifesto das entidades empresariais de Chapecó

A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Chapecó (CDL) e o Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (SICOM) divulgam o seguinte manifesto conjunto:

Cresce na sociedade brasileira a desagradável sensação de que as autoridades federais, enclausuradas em Brasília, vivem em outro planeta sem qualquer contato com a realidade dos brasileiros.

O País vive um grave momento de sua história, a economia está paralisada, o desemprego cresce, o consumo despenca, a inflação foge ao controle e penaliza a vida das famílias. Uma onda de indignação varre o País em reação ao aparelhamento do Estado brasileiro e à corrupção que grassa em todas as esferas das estruturas estatais e que desvia bilhões de reais em dinheiro público que faltam para hospitais, creches, escolas, rodovias, portos, aeroportos e programas habitacionais. O pacífico, espontâneo e cívico protesto dos chapecoenses no último sábado, que reuniu mais de 10 mil pessoas, expressa esse sentimento de reprovação e censura.

Governantes adotam uma postura de donos do Poder e esquecem que, acima deles, estão as instituições, pilares do regime democrático. A impressão que temos é que, nos últimos anos, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam no próprio governo para solapar o regime democrático. É intolerável assistir ao uso de órgãos do Estado como extensão de um partido político, máquina de violação de sigilos e de agressão a direitos individuais.
Os brasileiros estão cansados de ver a máquina oficial de publicidade ser mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.

Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder lhe conferem licença para rasgar a Constituição e desonrar as promessas feitas. As medidas anunciadas e implementadas neste segundo governo da presidente Dilma Rousseff são exatamente o contrário de tudo que ela pregou, prometeu e defendeu em sua campanha eleitoral, o que reforça no brasileiro o sentimento de que o sucesso eleitoral da candidata resultou da mentira e da enganação.

A economia brasileira está paralisada e aproxima-se celeremente um quadro recessivo. A maneira irresponsável, incompetente, populista e eleitoreira com que o Governo Federal conduziu a economia nos últimos anos cobra, agora, a fatura. Mais uma vez, quem pagará a conta dos desmandos são as classes que trabalham, produzem e pagam impostos.

Para tapar os furos de sua inabilidade, o Governo aumenta os tributos, a tarifa dos combustíveis, da água e da energia elétrica e, mais recentemente, dobra as alíquotas da contribuição previdenciária patronal sobre a folha de pagamento de salários. Nessa mesma linha de descaso, a Câmara dos Deputados amplia os privilégios com passagens e diárias para cônjuges dos parlamentares, aumentando em mais 112 milhões por ano os já absurdos gastos do Legislativo Federal.

A má vontade, o descaso com o dinheiro do contribuinte e a leniência dos gestores públicos revoltam a sociedade porque, em nenhum momento, os governantes anunciaram redução de despesas, cortes de estruturas inúteis, diminuição do número de cargos de confiança, implantação de programas de qualidade ou introdução de sistema de avaliação da qualidade dos serviços públicos ou de controle de produção e produtividade do funcionalismo. Isso, jamais. O governo corta na carne da sociedade; jamais em sua própria gordura.

Nesse quadro de dificuldades e desafios, a Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) reforça sua convicção na defesa da Constituição, das instituições e da legalidade e espera que os Poderes constituídos da República, especialmente o Judiciário e o Legislativo e os governantes de todas as esferas da Administração pública se conduzam com responsabilidade e consciência cívica e patriótica.

Chapecó, 03 de março de 2015.

OBS: O que impressiona é que apenas Chapecó está tomando atitudes contra tudo o que está acontecendo no País. Está levando SC nas costas. O manifesto em apoio aos caminhoneiros do fim de semana foi gigante, mas, somente realizado lá.