Lages entre as 20 cidades que mais geraram empregos em 2021

O Governo do Estado comemorou a informação de que Santa Catarina registrou em 2021 a maior geração de empregos da sua história.

Foram criadas quase 168 mil vagas com carteira assinada no ano que passou, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Na divisão por regiões catarinenses, todas tiveram saldo positivo.

Lages está entre as 20 cidades que mais geraram empregos. Há representantes das mais variadas regiões.

Florianópolis lidera com 13.004. Em seguida Joinville com 12.787 e São José com 11.577. Lages é a 17ª cidade a ter gerado mais emprego em 2021: 1.939.

Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Vamos falar de empregos

Outro dia assisti a um vídeo gravado por um amigo, em que ele discorda que o Brasil tem 14 milhões de desempregados. E olha que acho até que ele tem razão. Emprego existe. Por outro lado, em todo o Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são atendidas pelo Bolsa Família.

Aí fico a pensar. Será que estas pessoas, e que matematicamente estão perto das 14 milhões, e que recebem o Bolsa Família, estão fora da estatística? Dá o que pensar.

Por outro lado, Santa Catarina noticia de que no acumulado dos últimos 12 meses, 96,3% das cidades tiveram saldo positivo de postos de trabalho. Trata-se do melhor resultado do país, segundo os dados divulgados na última semana pelo Ministério da Economia, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Portanto, em números gerais, 284 cidades catarinenses registraram mais contratações do que demissões entre agosto do ano passado e julho deste ano, ao passo que apenas onze municípios tiveram saldo negativo.

Foto: Renan Medeiros/Arquivo/Secom

Congresso derruba veto da desoneração da folha

O Congresso derrubou, na tarde de ontem, o veto presidencial à prorrogação, até o final de 2021, da desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, que empregam mais de 6 milhões de pessoas. Os deputados já haviam derrubado o veto no início da tarde e os senadores seguiram na mesma linha, em sessão ocorrida horas depois. Era uma demanda de vários setores para evitar demissões. A derrubada do veto foi garantida pelos congressistas após acordo com o governo.

Foto: Sérgio Lima

Pesquisa aponta mais de 530 mil demissões em Santa Catarina

O coronavírus atinge em cheio a economia e também o emprego. Em Santa Catarina, a 3 ª edição de uma pesquisa feita pelo Sebrae, Fiesc e Fecomércio, divulgada nesta terça-feira, 12 de maio, apresenta o impacto da pandemia do novo coronavírus na economia do Estado.

De acordo com a sondagem, que analisou o universo dos pequenos negócios e das médias e grandes empresas, cerca de 530 mil pessoas já perderam seus empregos desde o início da crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Para a pesquisa, foram ouvidos 2.547 empresários, de todas as regiões de Santa Catarina, entre os dias 4 e 6 de maio. A margem de erro é de 1.9 ponto percentual para mais ou para menos.

Na Serra

A pesquisa traz ainda o impacto da crise nas sete regiões de Santa Catarina. Na Serra catarinense, 36,3% dos empresários afirmaram ter demitido no período. O total de pessoas demitidas na região é de 23.203. A perda de faturamento estimada na região é R$580 milhões

Veja mais detalhes da pesquisa no Lages Hoje.

Bons números do emprego

O município de Lages comemora os bons índices de emprego. Conforme apontam os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a outubro de 2019, registrou um saldo positivo de 1.390 novas vagas de trabalho.

É preciso reconhecer. Estes números comprovam o momento promissor da cidade para os investimentos.

Para o prefeito Ceron, Lages está se tornando referência em serviços nas mais diversas áreas. O investimento privado em parceria com o poder público incrementa a economia da cidade.  

Aberturas de empresas

Lages está entre as cidades de Santa Catarina que mais abriram empresas em 2019. Se comparados apenas dados dos três primeiros meses de 2018 e 2019, o município aparece como um dos maiores crescimentos do Estado. O número de empresas cresceu 28% em Lages.

Foto: Arquivo

No caminho certo: saldo positivo na geração de empregos

Lages está seguindo no rumo certo. Com a receita equilibrada e crescendo, obras em andamento, novas empresas chegando. Enfim, uma prospecção animadora do futuro.

Outra boa nova, envolve a geração de empregos. O Município comemora o saldo positivo registrado no período dos últimos doze meses, mesmo considerando as demissões neste mesmo período, o registro é de 1.299.

Coisas assim não acontecem ao acaso, e sim, devido ao incentivo para a vinda de novas empresas, apoio e fomento aos empresários locais é de suma importância para que a cidade tenha saldo positivo na criação de empregos nos últimos anos.

Outros dados

Dados do Ministério da Economia, através da Secretaria de Trabalho e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que no ano de 2019, de janeiro a setembro, o saldo positivo é de 1.263 novas vagas de trabalho formal. Já somente no mês de setembro foram criados em Lages 1.500 empregos.

Lages em números

De acordo com o departamento da Diretoria de Fiscalização Tributária da Prefeitura de Lages, dados reportam que existem aproximadamente 16.500 mil empresas em atividade em Lages, entre autônomos, Microempreendedores Individuais (MEIs), micro, pequenas, médias e grandes.

Lages está entre as cidades de Santa Catarina que mais abriram empresas em 2019. Se comparados apenas dados dos três primeiros meses de 2018 e 2019, o município aparece como um dos maiores crescimentos do Estado. O número de empresas cresceu 28% em Lages.

Foto: Pablo Gomes

Falta de qualificação de lageanos preocupa o Município

Em minha recente entrevista com o secretário municipal de Administração e Fazenda de Lages, Antonio Arruda, abordamos o tema emprego, e também constatamos uma triste realidade.

Nos últimos tempos Lages tem aberto inúmeras vagas de emprego, e, de parte do Municípios, a partir de dados do Balcão do Emprego, percebe-se que a falta de qualificação dos lageanos é algo sério.

Arruda apontou lugares como o IFSC, o Senai, e outros polos de qualificação que estão repletos de vagas e o pessoal não adere. “O lageano quer emprego, e não serviço, e pior, não quer estudar”, ressaltou.

O fato é que vagas oferecidas em Lages estão sendo ocupadas, na maioria, por pessoas de fora. O Município também oferece inúmeros cursos de graça, e muito poucos participam.

Lá na frente, quem estiver fora da qualificação não será empregado. Isso precisa ser batido fortemente até por nós da imprensa. A Bernceck está vindo aí, e se pergunta, quantos da cidade serão contratados? E olha que só o segundo grau já não é mais suficiente, em muitos casos.

Arruda ressalta que o nosso pessoal ainda não percebeu. Está acostumando a reclamar e deixando de aproveitar as oportunidades que aqui estão passando. É de se pensar.

(Foto: Ananda Sell)

Lages irá receber nova empresa

Em poucos dias, Lages recebeu a notícia de que terá mais uma empresa. É a terceira em curto espaço de tempo.

Os investidores são da cidade de Itajaí, da empresa Tecadi. Eles estiveram na tarde desta segunda-feira (28 de janeiro) numa audiência com o prefeito em exercício, Juliano Polese.

Na pauta do encontro o interesse de investimento imediato em Lages. Esta empresa do ramo de logística pretende construir um terminal de cargas na cidade.

Com 12 anos de atuação no mercado, o grupo Tecadi é destaque no segmento logístico, tanto pela qualidade dos serviços prestados, quando pela sua idoneidade e responsabilidade social.

A meta da empresa é gerar em um primeiro momento cerca de 50 empregos diretos. Por outro lado, a Prefeitura já disponibilizou alguns contatos para possíveis áreas de terra para receber a filial.

Foto: Pablo Gomes