Embora se mantenha um silêncio absoluto dos dirigentes da Fundação Uniplac, tenho ouvido outras vozes que lamentam o fato de a Instituição estar em grave situação financeira e administrativa.
Ao dizer para o último que sair apagar a luz, torna-se uma pesada colocação. Mas que remédio se tem, neste momento? Poucos sabem.
Obviamente, esforços internos estão sendo executados na tentativa de colocar a Universidade em níveis aceitáveis de sustentação.
Os tempos são difíceis. A economia nacional atinge negativamente de todas as formas. Alto índice de inadimplência, matrículas trancadas, ausência no vestibular e a consequente falta de inclusão, que é cada vez menor, sem falar na simples desistência de acadêmicos, são alguns exemplos.
A redução do corpo docente e discente também é evidente. No entanto, imagino que o esforço para conter e amenizar a grave crise financeira seja enorme. Se vão conseguir, é outra questão.
O pior nisso tudo é saber que a Instituição corre o risco de não poder mais sustentar o título de Universidade.
Lembro que na primeira grande crise, o Poder Público, através do então prefeito Renato Nunes, tomou para si a responsabilidade e rapidamente interviu.
Hoje, pelos lados da Prefeitura, creio que nem sabem o que se passa com a Universidade. O Governo do Estado até sabe, e ajuda na ampliação de novos espaços, que, aliás, poderão não ser utilizados tão cedo, caso a demanda não volte a crescer.
Apenas entro na questão, para fazer com que haja transparência. Para que os administradores exponham definitivamente o grau do grave problema, as medidas que estão sendo adotadas e o que está sendo feito para tentar amenizar e buscar a recuperação. A comunidade, não só a acadêmica, também precisa saber.
Lá dentro tem muitas coisas boas acontecendo, e nem isso se sabe. Portanto, imagino que seja a hora de alguém mais dar atenção à nossa Instituição. Pois, que do jeito que está, os problemas só se agravam.
Nesta sexta-feira (20), o governador e outras autoridades da educação, vão estar na Universidade. Poderiam questionar e saber o que se passa. Oportunidade para pelo menos, tomar minimamente conhecimento sobre a situação da Uniplac, antes que seja tarde demais.