Noite de relançamento da obra “O Continente das Lagens”

Antes de falar do lançamento da belíssima obra, O Continente das Lagens, de Licurgo Costa, na noite desta terça-feira, 12, lembro que lá se vão 20 anos do falecimento do ilustre lageano.

Aqui mesmo neste espaço, clamei para que o nome dele fosse lembrado de alguma forma, a fim de valoriza-lo, como um dos mais ilustres personagens de Lages, em vários segmentos. Sequer deram um nome de Rua. Imagino, que até uma estátua mereceria.

Porém, algo se tentou, por iniciativa do então vereador Jacinto Bet, com a criação da Medalha Embaixador Licurgo Costa, a ser entregue a personalidades do município. O evento ocorreu uma única vez, e foi esquecido.

Sobre o livro

Seja como for dou ampla valorização, e cumprimento pela iniciativa, o trabalho das professoras e pesquisadoras Sara Nunes e a Doutora Elisiana Trilha Castro, num processo de reedição da obra iniciado em 2015. Um trabalho, ressalto, respaldado pelo município, através da Fundação Cultural.

Relançamento

Por fim, gostaria muito de ainda ver uma homenagem ainda mais ampla ao ilustre Licurgo Costa. Méritos ao relançamento da obra, que de qualquer forma mexe e valoriza parte do trabalho que deixou.

O relançamento da obra de Licurgo Costa, voltado à imprensa, autoridades e convidados, será realizado nesta terça-feira, dia 12, às 19h30, no Espaço Cultural Aristiliano Ramos, na Praça João Costa. E, diga-se de passagem, esta reedição ficou magnífica.

A obra

Todo o conjunto da obra é uma importante fonte de pesquisa, de referência sobre a história de Lages. Licurgo Costa conta toda a história dos 256 anos do município, desde os povos originários, os índios, a chegada dos campeiros, além de trazer um apanhado de toda a riqueza cultural, histórica, turística, política e econômica de Lages.

Imagem: Reprodução

Cantinho da rua é nivelado

Uma pequena obra, mas ao mesmo tempo providencial. Há mais de 10 anos motoristas conviviam com a passagem sobre um buraco bem na esquina do cruzamento entre as ruas Frei Rogério e Aristiliano Ramos. Um buraco incomodativo. Pois, como é uma pista dupla, um dos carros sempre se obrigava passava por cima dele.

Pois, esta semana, esta depressão na pista se extinguiu com a utilização de 11 toneladas de massa de asfalto resultando na colocação de uma camada de oito centímetros, corrigindo definitivamente a imperfeição da esquina.

A informação se completa com a promessa de eliminação de outro buraco, na Rua Aristiliano Ramos, por onde passa uma tubulação antiga.

Por fim, são pequenos serviços, mas de grande valia para que dirige por esses pontos centrais.

Fotos: Daniel Costa

Revelado o mistério da capsula do tempo do Aristiliano

O pote de vidro descoberto nos escombros do colégio Aristiliano Ramos, durante a demolição no último dia 20 de dezembro, foi aberto nesta quinta-feira (11), e o conteúdo foi revelado.

Dentro do vidro havia três edições do jornal A Época e uma do Correio do Estado, todas impressas entre 1932 e 1934, inclusive com uma entrevista do então deputado lageano Nereu Ramos; oito moedas, sendo a mais velha de 1731, quando Lages ainda nem havia sido fundada; e um convite para o lançamento da pedra fundamental do Edifício da Escola Normal (Colégio Aristiliano Ramos) assinado por Argeu Godinho Furtado, secretário geral do município de Lages.

O trabalho foi feito por técnicos do Museu Thiago de Castro, de Lages, numa operação de emergência que resultou na revelação do material guardado na cápsula do tempo enterrada há 83 anos, no dia 3 de outubro de 1934, no antigo Colégio Aristiliano Ramos, no centro da cidade.

Um historiador vindo de Campo Belo do Sul constatou a necessidade de retirada urgente dos papéis guardados no pote, sob o risco de deterioração em poucos dias. E assim foi feito.

Por hora o material não será exibido ao público. Antes será preciso realizar um processo para retirar totalmente a humidade e os fungos dos jornais.

Fotos: Pablo Gomes

Curiosidade encontrada na demolição do Aristiliano

Perto do fim da demolição do velho Colégio Aristiliano Ramos, no Centro de Lages, uma curiosidade foi descoberta nesta quarta-feira (20). Algo que pode ser um registro histórico.

Foi encontrada uma caixa que havia sido enterrada, contendo mensagens escritas durante a construção do prédio, na década de 30.

Conforme foi apurado, trata-se de um documento intitulado Lages dos anos 10 e 30, do século XX, tendo como fonte o Jornal A Época, de 1934.

O trecho diz o seguinte:

“Lançamento da pedra fundamental da Escola Normal. O fato realizou-se no dia 03/10/1934, com ata lavrada no momento do evento, assinada pelo senhor prefeito, as autoridades representativas do clero, autoridades educacionais, diretores e professores dos estabelecimentos de ensino, construtores, operários e muitas outras pessoas presentes. A ata, diversos números do Jornal A Época e moedas correntes foram postas em um vidro que foi depositado na cavidade talhada na pedra para tal fim. Em seguida foi arriada a pedra fundamental que foi assentada no lugar definitivo pelos operários Carlos Wagenfür e Atilio Floriani ao som de músicas e palmas”.

O que será feito

Mais ou menos isso. Agora, o cuidado é preservar a relíquia. E mais. No fim da tarde, na presença do prefeito Antonio Ceron, um pote de vidro guardado dentro de uma caixa de pedra foi localizada sob o terreno do prédio.

O recipiente foi cuidadosamente recolhido e ficará guardado em local seguro.

Como o material está bastante úmido e comprometido, a Fundação Cultural de Lages providenciará de imediato os trabalhos técnicos de secagem e, se necessário, restauração, com profissionais especializados nesse tipo de serviço.

E quando tudo estiver concluído, será possível conhecer o conteúdo de algo que ficou debaixo da terra por 83 longos anos.

(Fotos: Greik Pacheco)

Demolição quase terminada

A demolição do Colégio Aristiliano Ramos entra na reta final, nesta quarta-feira (13). A obra é tratada como sendo o primeiro passo para a revitalização da área central de Lages.

Operários da empresa contratada finalizam o serviço com a demolição da estrutura da caixa d’água e do edifício anexo ao antigo prédio do Colégio Aristiliano Ramos.

O coordenador do projeto Reuso da secretaria municipal de Assistência Social e Habitação de Lages, Fabrício Martins acompanha os trabalhos realizados por 12 operários da empresa contratada. A intenção é verificar o que pode ser aproveitado. Os tijolos serão classificados e reaproveitados em floreiras e canteiros do município.

Após o término da demolição, prosseguem os trabalhos de limpeza do terreno. Calcula-se que mais de 5 mil metros cúbicos de restos de construção serão retirados do local, totalizando mais de 500 caçambas cheias, que estão sendo transportadas até uma área de triagem da empresa no bairro Morro Grande.

Fotos: Cristiano Rigo Dalcin

Últimos registros do Aristiliano em pé

A previsão é de que já neste sábado (9), o velho Colégio Arisitiliano Ramos seja apenas escombro. Estará no chão. A demora será maior para a retirada dos entulhos.

Nesta sexta-feira (8), começaram os trabalhos de retirada de tudo o que pode ser aproveitado para encaminhamento ao Programa Reuso, da Prefeitura, como janelas, portas, louças dos banheiros, vidros, telhas, etc.

As fotos que vocês estão vendo aqui foram feitas nesta manhã, com o tapume no entorno, e sem acesso a mais ninguém, a não ser dos operários.

Paralelamente corre o processo de doação do terreno ao município, e também a licitação para a empresa que deverá executar o projeto de revitalização do Centro.

Assim, termina a história do educandário. O espaço do Calçadão da Praça João Costa, terá a partir de agora um novo visual.

Por fim, observei algumas árvores da Praça, umas bem antigas, e ainda duas araucárias. Por certo, não serão removidas, permanecendo atreladas à revitalização. Algumas são ligustros, que em nada acrescentam.

Agora é acompanhar para ver como tudo fica. Afinal, a demolição do Colégio é tida como parte do início da revitalização da área central da cidade.

(Fotos: Paulo Chagas

Começa o processo para demolir o Aristiliano

Depois de tantos imbróglios que retardaram o processo de demolição do velho Colégio Aristiliano Ramos, condenado pela Defesa Civi, se iniciam os preparativos para executar a derrubada. Tapumes serão colocados nesta próxima quinta-feira (30).

Como a estrutura pertence ao Estado, o processo de contratação da empresa que irá executar a demolição será feito através da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), porém, o Município será parceiro no processo em várias frentes de trabalho.

O plano de ação, que está definindo as medidas de segurança, como isolamento da área, fluxo de pedestres e minimização dos impactos no trânsito, será executado pela Secretaria de Planejamento e Obras.

Já a colocação de 165 metros de tapumes de isolamento será realizada pela Secretaria de Assistência Social e Habitação, que também ficará responsável pelo recolhimento e encaminhamento dos materiais que possam ser reutilizados em outras construções, através do Programa Reuso.

Parte do material também será utilizada pela Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, na produção de lixeiras e bancos de praças.

A demolição

A demolição deverá ocorrer em três etapas, iniciando pelo prédio da frente, restando ainda o bloco anexo e o ginásio. As três bancas que comercializam alimentos em frente ao prédio principal já estão sendo realocadas para outro ponto da praça.

Como o projeto de revitalização prevê a instalação de estruturas específicas, a ocupação deverá atender os critérios legais.

Fotos: Greik Pacheco

Revitalização do Centro de Lages só em 2018

Mesmo que se quisesse seria difícil iniciar as obras de revitalização do Centro de Lages ainda este ano. Pois, depende da finalização do processo de licitação, que deverá ser lançado no final de novembro, e cumprindo o prazo, somente para janeiro de 2018 em diante.

Nesse meio tempo, a parte da demolição do velho prédio do Aristiliano Ramos deverá estar executada.

Este um resumo do que o prefeito Antonio Ceron revelou em uma entrevista a este espaço e também ao Lages Hoje.