Bonito trabalho dos veterinários do CAV

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Um bugio-ruivo e um tamanduá-mirim estão entre os 60 exemplares tratados anualmente pelo Grupo de Estudos de Animais Silvestres (Geas), localizado no hospital veterinário da Udesc, em Lages.

Os atendimentos são feitos há 15 anos numa parceria com a Polícia Militar Ambiental, que acolhe, encaminha a um novo lar ou devolve os bichos à natureza após a reabilitação.

Encontrado numa área de reflorestamento da Serra Catarinense no começo de 2017, o bugio esbanja saúde após ter um tumor benigno curado. Ele está desverminado, é dócil, brincalhão e adora comer frutas.

Já o tamanduá foi localizado há dois meses ao lado do corpo de mãe às margens da BR-282, em Alfredo Wagner, e levado até a Polícia Militar da cidade. Ele chegou ao Geas desidratado, ferido e agressivo.

Até um ano de idade a espécie depende da figura materna e não tem condições físicas de buscar comida, mas na Udesc o bicho já se arrisca a ir atrás do próprio alimento no cupinzeiro.

Professor Aury  trata animais silvestres animais há muitos anos

Na próxima semana, o bugio e o tamanduá serão levados ao Parque Zoobotânico de Brusque.

A Polícia Ambiental de Lages é a responsável pelo recebimento e encaminhamento destes animais, levados voluntariamente ao quartel por pessoas que os possuem, por policiais rodoviários ou até mesmo motoristas que os encontram nas estradas.

Tratamento completo no Hospital

No setor de animais silvestres do hospital veterinário da Udesc em Lages, 40 alunos se revezam nos cuidados com medicação, alimentação e limpeza do ambiente.

André Schlemper, da nona fase de Veterinária, é um dos que mais frequenta o lugar.

Texto e foto: Catarinas Comunicação

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