Possibilidade da criação de juizado empresarial

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Ao participar da reunião semanal da diretoria da ACIl, esta semana, o juiz de direito Sílvio Orsatto, do juizado especial, detalhou aos empresários sobre a lei da arbitragem e sobre a necessidade de criação de um juizado empresarial em Lages.

Conforme explicou, há inúmeros processos de questões empresariais como cobranças de crédito mal concedido, por exemplo, que acabam indo parar no juizado especial.

Esse juizado, por sua vez, é destinado a resolver outras questões como as de violência na cidade e, com a sobrecarga, torna-se moroso e foge da finalidade primeira.

Outra ideia sugerida pelo magistrado é colocar em prática a lei da arbitragem, criada em 1996.

A lei prevê que determinados casos possam ser julgados por árbitros, ou seja, profissionais de qualquer área que possuam experiência técnica específica. A ideia é julgar por bom senso.

A indicação dos árbitros poderia partir da ACIL, por exemplo, com lista de nomes e a especialidade de cada um para ser analisada. Os casos que não tiverem acordo por meio dos árbitros seriam decididos por regras técnicas e não caberiam recurso.

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Coopertropas

Nesta mesma reunião na ACIL, também estiveram presentes representantes da  Coopertropas, cooperativa de produção de carne da região serrana.

Eles apresentaram um pouco do trabalho da entidade que conta, atualmente, com 34 cooperados e abate por mês cerca de 90 novilhos precoces.

O negócio que surgiu por meio de um programa do governo do Estado há cerca de quatro anos, transformou-se, em 2016, em cooperativa e está agregando valor ao produtor rural tanto pela valorização comercial do produto quanto pela criação de uma marca da carne serrana.

Os animais são abatidos toda quarta e quinta-feira e a carne é comercializada no supermercado Martendal nos mesmos dias. 

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