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A necessidade de controlar a proliferação dos javalis em Santa Catarina tem levado as autoridades a tomarem providências.
Nesse caso, os estudos e experiências feitas na Serra Catarinense para controlar a população do javali e os danos causados pelo animal vêm trazendo resultados bastante positivos.
Um deles trata do experimento feito em uma propriedade em Campo Belo do Sul, onde os pequenos produtores rurais vizinhos da área em estudo não tiveram danos ocasionados pelo bicho em suas lavouras na safra 2016/2017.
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Período crítico
Entre os anos de 2014 e 2015 foi o pico dos prejuízos. Os agricultores chegaram a perder 512 hectares plantados de milho e soja.
Os relatos dos mesmos agricultores prejudicados nessa época, e que são vizinhos da área em experimento, dão conta de que nada foi afetado pelo javali nos últimos 75 dias.
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Armadilhas
Durante pouco mais de dois meses, no local foram distribuídas 15 armadilhas e abatidos 52 animais por pessoas autorizadas e contratadas pelo proprietário.
Em parceria com a Cidasc, houve 42 coletas de sangue para analisar se os javalis são portadores de doenças como febre aftosa ou peste suína clássica.
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Prioridade
O projeto de sanar os problemas e controlar a população do Javali é prioridade da Polícia Ambiental.
As atividades se dividem em várias vertentes, como o trabalho junto com os controladores, a colocação de armadilhas, a criação de um aplicativo e as atividades de educação ambiental.
Vale ressaltar que todos os avanços na Serra Catarinense foram conquistados graças aos esforços da Polícia Militar Ambiental de Lages, iniciativa privada, clubes de tiros, Cidasc, prefeituras locais, Ministério Público, Embrapa, Sumatra e tantos outros envolvidos na causa.
Informações: Catarinas Comunicação – Fotos: Polícia Militar Ambiental de Lages