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Não poderia deixar de manifestar a minha opinião sobre a realização do evento em Lages.
Como primeiro ponto, creio que a Festa pode ser caracterizada como a maior do gênero, de Santa Catarina, e até poderia ampliar o território, para o Sul do País. Se não for, está próxima disso.
O que se viu este ano foi um trabalho mais aprofundado da organização que, com mais tempo, pode concretizar uma programação musical e estrutural impecável, agradando até os mais críticos.
Uma prova, de que a parceria público/privada é mesmo o caminho a ser seguido. Assim, por sua vez, deixa a Administração Municipal livre dos contratempos da organização, mantendo o foco somente na gestão da cidade, enquanto que a Gaby Produções, se encarrega do restante, com um cunho profissional de quem realmente sabe o que faz.
Em que pesem os dias de chuva, o evento terminou em grande estilo. Talvez, como já sugeri aqui, deva-se pensar em uma estrutura coberta junto ao Palco Nacional. Nesse caso, mesmo com chuva, o público não vai se intimidar. Seja como for, entra no plano da ideia, apenas.
Enquanto isso, no feriadão, a Festa reuniu o maior público, especialmente no sábado e no domingo.
Aliás, destaco aqui, a bela ideia de transformar o dia final, o domingo, num fechamento mais do que atrativo. O público foi ao delírio ao ver o espetáculo “Cabaré”, protagonizado pelos cantores Leonardo e Eduardo Costa.
Por fim, obviamente que um evento desse tamanho tem seus problemas. Porém, os acertos estão muito acima. Que a Festa de 2017 aconteça. Aliás, já está sendo organizada antes mesmo de a atual estrutura ser desmanchada. É por aí.
Minha avaliação é de que foi uma das melhores festas já vistas, e a tendência é crescer e melhorar ainda mais. Aguardemos!
(Fotos: Paulo Chagas e Nilton Wolff)