Em busca de apoio para ir ao Pan

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A falta de uma política que contemple minimamente, atletas que precisam disputar qualquer modalidade que seja, fora de Lages, ainda é um calo que carece atenção.

E não são poucos os atletas, em diversas idades, que escolhem uma modalidade, se dão bem, e então precisam de deslocamento.

henrique

É o caso do jovem enxadrista Luiz Henrique. Ele se classificou para o Pan Americano de Xadrez, após conquistar o título de Campeão Brasileiro de Xadrez, sub 10.

A disputa internacional irá acontecer em Montevidéu, no Uruguai, entre os dias 24 e 31 de julho.

A família está mobilizada numa campanha em busca de recursos. Entre as ações, vende trufas e chocolates.

É complexa a situação. De um lado, há estímulo para que as crianças pratiquem esporte. Mas, quando se sobressaem, não têm amparo a não ser da família, mesmo representando a cidade internacionalmente.

O Município deveria ter um fundo, só para custear, nem que fosse em parte, a viagem de nossos atletas.

4 comentários em “Em busca de apoio para ir ao Pan

  1. Oi Paulo, boa tarde.
    Já encaminhei um pedido de apoio ao enxadrista, via Superintendente Capela, ao Prefeito, que auxiliaria nas passagens pro Pan (Uruguai) e Mundial (Geórgia).
    O Lages Xadrez Clube possui convênio com a FME, mas a exemplo do Mundial que disputei em 2015, na Alemanha, não é objeto do convênio.
    Esperamos muito poder enviar o enxadrista aos dois eventos, pois penso, salvo melhor juízo, que o mais difícil, vencer o Nacional, Luiz fez.
    Abraço,

  2. Sim, a questão é mais grave e difícil do que pensamos, muitas pessoas com potencial imenso esmorecem no caminmho, ainda mais o xadrez, onde é difícil ter platéias, cobrar ingressos, ter atrativos e figuras famosas como no futebol, é uma prática que teve o seu auge com os grandes enxadristas russos, Karpov, Kasparov e outros que rodaram o mundo mostrando suas habilidades.Estimula-se os jovens, mas como vooê bem colocou é difícil a continuidade, custos são o empecilio para isso e acho difícil as prefeituras constituírem um fundo para isso, na serra a maior parte delas vivem do Fundo de Participação dos Municípios e quase nada mais. O esporte tem que se constituir na cultura de país, estados e mnunicípios e fora o futebol não há interesses para tal ou nos grandes centros com as empresas multinacionais.

  3. Cometi um deslize fenomenal, incluí os grandes enchadristas russos no comentário e esqueci de nosso grande mestre Marco Cordeiro, que há um bom tempo estimula e busca recursos para a prática desta atividade esportiva em Lages, além de através de maratonas e na participação de torneios nacionais e mundiais leva o nome de Lages além fronteiras, mais uma vez o perdão pelo esquecimento e é claro o tempo é cruel com a meia idade, vou me penitenciar pelo erro cometido.

  4. Obrigado, Névio, pela palavras. Tentamos levar um projeto esportivo pedagógico em Lages, com fins de emancipação, autonomia e descoberta de novos talentos, exemplo do Luiz, menino exemplar, de notas excelentes, raciocínio rápido e resultados incríveis para sua idade. Esperamos que o esporte amador no Brasil, estado e cidade tenha mais respaldo, compreensão e importância, pela transformação social inserida nele. É uma esperança apenas, mas quem sabe…
    Abraço.

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