As questões do meio ambiente sempre me interessam. Pois, o projeto Vida e Natureza, que completa neste mês de junho, 10 anos, sempre tem dado atenção e mostrado preocupação com as causas ambientais.
A programação em Lages está consistente e irá ocorrer durante o mês inteiro. Envolve palestras, atividades ao ar livre, trilhas, oficinas, seminários, pedalada ecológica, entre outras.
A proposta é obviamente aumentar a conscientização da comunidade e contribuir para a preservação da natureza.
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Mas têm coisas que não batem
Por outro lado, imagino que a sociedade lageana não tenha a real consciência sobre uma constatação na cidade: a falta de verde. Lages tem menos de 10% de cobertura vegetal. Está, literalmente, em meio ao concreto. E, até hoje, nunca vi um programa consistente visando aumentar o verde, nas ruas, por exemplo.
O Município sequer tem um horto florestal com a reprodução de mudas de árvores nativas ou ornamentais, a não ser de flores.
Além disso, a sede administrativa do Parque Ecológico está inabitada praticamente. Até hoje não sei se os móveis, computadores, televisores e outros equipamentos foram devidamente instalados, pois, comprados com autorização do Condema, isso foram. Em algum lugar estão sendo usados, menos na sede.
Não há material humano que possa, no Parque, dar conta das necessidades educativas. Uma única pessoa tem se desdobrado. Enfim, o município está deixando muito a dever em se tratando de meio ambiente na prática, e na educação ambiental.
Ações isoladas em períodos específicos como o da Semana do Meio Ambiente, não refletem a verdadeira necessidade que Lages realmente precisa nesse quesito. Neste mês, ainda quero falar mais sobre o meio ambiente e Lages. Este mesmo comentário vai para o Portal Vida e Natureza.