O Governo de Santa Catarina derramou nos cofres de algumas prefeituras municipais da região da Amures, por meio do Badesc, na manhã desta sexta-feira (27), em mais de R$ 15 milhões.
Com o Teatro Marajoara completamente lotado, os convênios para diversas situações foram assinados, um a um.
Somente Lages, ganhou uma polpuda fatia: R$ 8,5 mi para a compra de 39 equipamentos entre patrolas, retroescavadeiras, caçambas e tradores. E, outros R$ 6,5 milhões para a recuperação de 10 ruas e estradas do interior.
Aliás, Elizeu focou seu discurso no planejamento e nas parcerias, especialmente as atreladas ao Governo do Estado.
Por outro lado, fez uma forte crítica sobre o projeto da Duque de Caxias, que foi mal feito, e agora o Município não vai poder pagar as custas dos juros, que podem ultrapassar R$ 200 milhões. Se preciso prefere parar a obra, e pagar os salários dos funcionários.
O apelo foi para que o Badesc prorrogue o contrato e assim ganhar tempo para ser corrigido.
Já o governador Raimundo Colombo foi feliz em suas colocações. Fez uma de suas melhores falas dos últimos tempos.
Em termos de anúncio, falou que o Gás Natural já é uma realidade e que em breve chegará a Lages. Os investimentos passam dos R$ 100 milhões.
Ao tocar novamente nos contextos burocráticos, foi mais longe.
Disse que todos estamos cegos e surdos com relação aos sentimentos do povo.
Que as instituições precisam rever seus papéis e apontem caminhos de integração, e com liderança.
Nem sempre o mais barato representa o melhor. Seguir a Lei, pode custar caro.
Citou o exemplo do compra de pneus, que por serem mais baratos andam 10 mil quilômetros e já precisam ser trocados, enquanto que de outra marca poderia rodar mais de 40 mil quilômetros.
Por fim, disse que para esses processos arcaicos mudarem, precisa de três alicerces: mobilização, organização e consciência.